Por falta de post, resolvi mexer no baú da Milena.. olha o que achei...
Sempre tive a impressão que fosse fácil se envolver e cair fora. Na verdade não era apenas impressão, era fato.
Nunca precisei reclamar amor a ninguém, e isso era normal. Mas hoje me vi do lado oposto, como se a moldura do espelho tivesse trocado de lado. Me senti abandonada, largada. Não sabia que doía tanto ouvir um "Adeus..". Afinal quando é você que pronuncia tal palavra, ela não te corta o peito, ela apenas flui.
Encostada na parede, senti minhas pernas falharem ao toque da sua pele. Não sabia eu, que aquela seria a última vez, o último toque.
Seu beijo nada demonstrava de diferente, era quente, úmido e excitante, assim como todos aqueles que eu já havia provado. Sua respiração mudava a cada toque de minhas mãos em suas costas. Estava tudo normal.
"Milena, Milena, minha Milena... tão doce e tão quente, assim você me mata”.
Como se pode adivinhar o fim? Como se pode acreditar nele? Não com estas falas, seus proclames. Não. Não é possível.
Agora os dois, deitados no tapete. Como sempre eu acariciava seu peito, com poucos cabelos, mas que ainda era possível enrolar nos dedos, enquanto ele mexia em meus cabelos, possivelmente pensando na forma mais sutil e direta de me dar um fora.
O que são 6 meses na cabeça de um homem? Uma transa fixa?
Nunca precisei reclamar amor a ninguém, e isso era normal. Mas hoje me vi do lado oposto, como se a moldura do espelho tivesse trocado de lado. Me senti abandonada, largada. Não sabia que doía tanto ouvir um "Adeus..". Afinal quando é você que pronuncia tal palavra, ela não te corta o peito, ela apenas flui.
Encostada na parede, senti minhas pernas falharem ao toque da sua pele. Não sabia eu, que aquela seria a última vez, o último toque.
Seu beijo nada demonstrava de diferente, era quente, úmido e excitante, assim como todos aqueles que eu já havia provado. Sua respiração mudava a cada toque de minhas mãos em suas costas. Estava tudo normal.
"Milena, Milena, minha Milena... tão doce e tão quente, assim você me mata”.
Como se pode adivinhar o fim? Como se pode acreditar nele? Não com estas falas, seus proclames. Não. Não é possível.
Agora os dois, deitados no tapete. Como sempre eu acariciava seu peito, com poucos cabelos, mas que ainda era possível enrolar nos dedos, enquanto ele mexia em meus cabelos, possivelmente pensando na forma mais sutil e direta de me dar um fora.
O que são 6 meses na cabeça de um homem? Uma transa fixa?
Pra mim já era início de uma relação estável.
Imagem: Daniel Lopes